Às margens do Rio Doce
Desabrochou uma Rosa,
Tão cativante e formosa
Que o Rio apaixonou-se,
O Rio banhava a Rosa,
A Rosa beijava o Rio,
Ao som das águas do estio,
Em rimas de verso e prosa.
Certo dia o vento agreste
Soprou tão forte do leste
Que a Rosa despetalou.
O Rio sofreu calado,
Até que um dia, cansado,
Adormeceu e secou.
(Antonio Luiz Macedo)
Agradeço com carinho a colaboração de meu
Amigo Haroldo Sousa (D.A.)
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