quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

ECO DE UM GRITO MUDO




Ouvindo o clamor de tu´alma em brado forte
Na ânsia desse amor por fim anunciar
Mas que a razão, pôs-se a frente a segurar
O que o coração entrega a própria sorte.

Nessa alma desatinada e silenciosa
Dentro do peito incendeia e quer gritar
O teu amor, o bem maior querer amar
Num soneto de entrelinhas misteriosas.

Que assim e por fim desagüe o teu lamento
E não cale mais essa voz em sofrimento
Libertando da garganta o grito mudo.

E que se unam nos teus versos os amantes
No barulho silencioso do grito d´antes
Posto q´esse grito não ouve quem é surdo...

Rosana Souza

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