sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

CAMINHOS EM CONTRA-MÃO




Agradeço ao amigo, poeta e compositor Silepse
pela participação neste poema.


No vento sul
Eu caminho em sua direção
Meus passos no silêncio em contra-mão
Sem norte, sem beijo e sem sorte
Sob o céu azul
Apenas caminhos do vento
Que me jogam do infinito em teus braços
Os braços que abraçam o vento

Um lamentar profundo; a solidão
Faz casa pro meu coração
Sem asas pra voar
Sem pódio pra chegar
E somente
Amar amar amar
caminhos de volta:
São sempre dificéis de trafegar
Ao encontro da luz,
Um brilho no olhar
Amar amar amar

Já não tenho mais pressa
Queria mesmo ficar
A hora é essa
Queria apenas
Amar amar amar
Um toque na mão,
Olhando nos olhos, e então...
Um beijo faz despertar
O vento sopra os meus cabelos tapa a visão
Mas no peito o olhar do coração
Não tem jeito não.
Ele só quer
Amar amar amar

Não importa a hora e o lugar
Quando o amor acontece
Deixa ele entrar
O encanto a magia
Que está no ar
São coisas que a gente não tem como evitar
Cartões postais
Nosso lugar
tão longe e tão perto mas ninguém consegue chegar

Amor pode ficar
Estou pronto pra ir ao encontro
Que me leva
Ao azul do teu amor
O amor mais bonito
Que ninguem jamais soube expressar
Evidências impressas
No teu olhar
Caminho de volta ao meu coração
Nos passos do silêncio em contra-mão.

RosanAzul e Silepse

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