terça-feira, 3 de junho de 2008

ÁGUA AZUL



Sou a loba, a rosa e a vestal
Porque não bebo água de sal
Bebo da fonte de água doce,
Do rio e cachoeira.
Mãe d’água é minha mãe primeira.

Rolo pelas pedras
Das pedreiras,
Das cascatas,
Cachoeira
Água azul e cristalina.

Me fazes mulher
Na doce menina
E loba da noite
Aos teus desejos saciar
Mas te esqueces da rosa
Azul do céu do dia
Me queres e esperneias.
O que tem em mim que é teu?
Que te agonia e te inquieta?

Já fui ao meu oráculo;
Já perguntei a lua
E as estrelas.
E o que é de lei
Está escrito
Não muda
E se mudar
Eu grito
Pois quero ir
Até o infinito
Dentro do instante
Em que te permitires
Ser feliz.

Joinville, 03 de junho de 2008

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