segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

PRAZER DO INSTANTE


Cada instante que tramita, palpita na pupila do tempo...
E o segundo que suscita, excita a vontade por dentro.
Na cascata do prazer, só em ver, rema a maré...
Desaguando no viver, tudo ao ser, mostra o que é...

Quanto ar no teu pulmão, não é vão o teu pulsar.
Tanta força em oração, o coração não quer parar.
Tudo aquilo que não vê, mostra ao ser o outro lado...
Mesmo que não possa ser, vai querer bem o seu fado.

Eis que de amor quero morrer... Navegando no teu seio...
Mal entendo de viver, mas sei bem o que há no meio...
Não se esconda e não se sinta só... Venha que te mostro!
Tudo o que não pode ser pior... Tudo aquilo que é nosso!

Amor do instante, fugaz e veloz... Perdure até o fim!
Deixe ser o que é maior, não te livres do meu sim.
Amor do tempo, que é raro, e não existe... Venha!
Não deixes o fogo apagar, acredite!...Tu és a minha lenha!

Colaboração do Amigo_Poeta: Ezaqueu Cardoso

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