sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

A ROSA MAIS RARA


Esconde-me como se eu fosse a rosa mais rara do teu jardim
Adoça os espinhos que me nasceram na alma
Abre trilhos de ternura na raiz dos meus sentidos
Procura o sol da minha seiva desordenada
Depois...ao descobrires as minhas pétalas
Pelo tempo desbotadas
Guarda-as na caixa dos teus sonhos impossíveis
Como se pérolas fossem
E escuta as palavras proibidas
A quebrar os meus silêncios d'água

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