domingo, 13 de julho de 2008

LIBERDADE ABSTRATA




Fecho meus olhos
E me abandono
Nas asas da gaivota.
Plainando na imensidão
Me entrego as correntezas
Deixando-me levar pelos ventos
Gelados do inverno.

Sobrevôo o mar azul
Que no horizonte se funde ao céu.
Perco então meu limite
Ultrapasso a barreira do som
Do espaço...

Já não sou eu;
Apenas minha essência liberta
Que em descoberta
Te busca
Fora do mundo real,
Onde já não há espaço
Para o sagrado transcendental.

Mas onde estamos,
Em energia nos amamos.
No abstrato,
Puramente real.

Julho/08

Nenhum comentário: