Minh’alma era um vulcão adormecido.
De um jardim alma rosa desbotada
Dentro de uma vida amarela acorrentada
Do azul do amor já tinha me esquecido
O sol nascia claro e a tudo iluminava
A noite trazia a lua fria pra me ver
Eu que só passava os dias por viver
Acordei com um beija flor que me olhava
O voejar de suas asas me encantou
Comecei a ver a vida colorida
Tornei-me larva azul arrefecida
Numa explosão de letras adormecidas...
O pequenino colibrí encheu-me de alegria
Tornei-me larva quente de paixão
Criatividade sísmica de um vulcão
Sou alma azul, suave e doce Poesia...
RosanAzul
Nenhum comentário:
Postar um comentário