quinta-feira, 22 de maio de 2008

ROSA DO DESERTO

Sou a Rosa vislumbrante e solitária do deserto.
Vivendo atônita nesse mundo inquieto,
Dentro das verdades e certezas do incerto,
Se é que há alguém que saiba o que é certo.

Livres como eu são os versos que escrevo.
Porque não vejo motivos para prende-los,
Pois que dá-los um só destino não me atrevo
Necessita cada alma colocar-se dentro ao lê-los.

O amor corre livre no “sangue azul” de minhas veias
Os sentidos de tanto sentir tecem as teias,
Que em letras fagulhantes deposito em poema.

Leve é a pena que em minha mão faz adejo.
Não sei se é eu ou ela que escreve, não vejo.
Sou a Rosa do deserto e ela meu emblema

Joinville, 20 de maio de 2008.

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