quinta-feira, 10 de abril de 2008

S O F I S M A


No Encontro marcado
Dentro da Poesia,
Num parto de ternura e alegria
Nasce um casal apaixonado.

Logo no segundo encontro
"ficaram."
No ditongo crescente consumaram o ato
rolaram para a outra linha. Separando-se no hiato.
Assim um pra cada lado, em pranto se olharam.

E como tudo que nasce, morre.
Tudo que começa termina
O amor que era sofisma
Termina sem rima na última estrofe.

RosanAzul

Um comentário:

Anônimo disse...

Como sempre lindos poemas.
E a filha, filha de peixinho é! Segue teus caminhos.
muita luz!

mallika