


Num adejo cadenceado das asas da águia,
viajam meus sonhos,
semeando-se ao vento.
São sonhos cansados, que vinham arrastados
pelos grilhões do tempo.
Aos poucos se dessipam...
Alguns espalham-se em torvelinho
com as níveas nuvens do céu.
Outros caem debatendo-se nas espumas alvas do mar
Náufragos solitários não cumpriram seu destino.
Por fim, bravos sobreviventes
agarram-se em cintilantes penas
e em forma de um poema
cruzando o destino, o sonho encantado
suspira a esperança de alguém que o espera.
Segue então o seu caminho
corta a luz vence o trovão
O sonho que agora viaja alado
toma a sua direção
e segue catando seu próprio fado.
Rosana Souza.
(RosanAzul)
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